Na sociedade atual, o empreendedorismo tem sido reconhecido como uma ferramenta poderosa para capacitar indivíduos, especialmente mulheres, a se tornarem protagonistas de suas vidas e carreiras. O empreendedorismo feminino não apenas estimula a independência financeira, mas também promove o empoderamento, a autoconfiança e a liderança. Neste artigo, vamos explorar como o empreendedorismo pode ser desenvolvido nas escolas para capacitar as estudantes a se tornarem líderes, usando como inspiração a figura da Mulher Maravilha.
O que é empreendedorismo?
Antes de mergulharmos no tema, é importante entender o que é empreendedorismo. O empreendedorismo é a capacidade de identificar oportunidades e transformá-las em negócios ou iniciativas que criem valor. É uma mentalidade que não se limita apenas à criação de empresas, mas promove a capacidade de identificar oportunidades, resolver problemas e buscar soluções inovadoras.
Nas escolas, o desenvolvimento do empreendedorismo é essencial, pois prepara os estudantes para os desafios do mundo moderno. Ao adquirirem habilidades empreendedoras, os estudantes aprendem a ser proativos, a assumir riscos calculados e a persistir diante das adversidades.
Além disso, o empreendedorismo estimula a criatividade, a colaboração e a liderança, competências fundamentais para o sucesso pessoal e profissional. Ao incorporar o empreendedorismo na matriz escolar, estamos capacitando os estudantes a se tornarem agentes de mudança, capazes de transformar suas próprias vidas e a sociedade como um todo.
Como desenvolver o empreendedorismo na escola
O ambiente escolar desempenha um papel crucial no desenvolvimento das habilidades empreendedoras dos estudantes. Segundo as diretrizes da Base Nacional Comum Curricular (BNCC), cabe à escola “proporcionar uma cultura favorável ao desenvolvimento de atitudes, capacidades e valores que promovam o empreendedorismo (criatividade, inovação, organização, planejamento, responsabilidade, liderança, colaboração, visão de futuro, assunção de riscos, resiliência e curiosidade científica, entre outros), entendido como competência essencial ao desenvolvimento pessoal, à cidadania ativa, à inclusão social e à empregabilidade”.
Além da BNCC, o empreendedorismo também está presente nos eixos estruturantes dos Itinerários Formativos, conjunto de atividades e disciplinas escolares que os estudantes do Ensino Médio escolhem de acordo com seus interesses e aptidões, visando complementar sua formação. Assim, entendemos o empreendedorismo não apenas como uma inovação de aprendizagem, mas como uma diretriz para a educação básica no Brasil.
Para levar esta aprendizagem para os estudantes, as escolas podem incluir práticas pedagógicas em sua matriz curricular que promovam o desenvolvimento das habilidades empreendedoras. Além disso, a integração de disciplinas como educação empreendedora, educação financeira, tecnologia e design thinking no currículo escolar pode proporcionar uma base sólida para o aprendizado. Veja, abaixo, algumas formas de levar o empreendedorismo para a sala de aula.
- Estímulo à criatividade e inovação: os professores podem incentivar a criatividade dos estudantes, promovendo projetos que envolvam a resolução de problemas reais.
- Educação financeira: ensinar noções básicas de finanças desde cedo ajuda os estudantes a entenderem o valor do dinheiro e como administrá-lo de forma eficaz.
- Projetos empreendedores: criar projetos em que os estudantes tenham que desenvolver produtos ou serviços, desde a concepção até a execução, os prepara para os desafios do mundo real.
- Mentoria: conectar os estudantes com empreendedores locais ou profissionais da área pode proporcionar insights valiosos e inspiração.
Ao cultivar um ambiente que valoriza a criatividade, a inovação e a iniciativa, as escolas estão capacitando os estudantes a se tornarem líderes visionários e agentes de mudança em suas comunidades.
Empreendedorismo e mercado de trabalho
No mundo atual, as habilidades empreendedoras são cada vez mais valorizadas no mercado de trabalho. Empreendedores são vistos como inovadores, criativos e proativos, características que as empresas buscam e valorizam em seus funcionários. Ao formar estudantes com mentalidade empreendedora, as escolas os preparam não apenas para abrir seus próprios negócios, mas também para se destacarem em suas carreiras, por meio de habilidades, como:
- Liderança: o empreendedorismo estimula o desenvolvimento de habilidades de liderança, preparando os estudantes para assumirem papéis de liderança em suas futuras carreiras.
- Adaptação às mudanças: no mundo dos negócios, a capacidade de se adaptar rapidamente é crucial. Os empreendedores estão constantemente lidando com mudanças e incertezas, o que os torna resilientes e flexíveis.
- Visão de futuro: empreendedores têm uma visão clara de onde querem chegar. Ao desenvolver essa mentalidade desde cedo, os estudantes aprendem a definir metas e trabalhar para alcançá-las.
Empreendedorismo feminino: lições da Mulher Maravilha
Embora o empreendedorismo não seja um tema novo e esteja cada vez mais em destaque, historicamente as mulheres enfrentam desafios para empreender, desencorajadas por muito tempo devido às expectativas e estereótipos que as colocavam como cuidadoras do lar e da família. Porém, esta é uma realidade que vem sendo modificada nos últimos anos. Segundo dados do IBGE de 2022, o percentual de empreendedoras no Brasil, em relação ao total de negócios, chegou a 34%: já são mais de 10 milhões de mulheres empreendendo no país.
O empreendedorismo feminino desempenha, assim, um papel crucial no empoderamento das mulheres, pois oferece uma oportunidade de autonomia financeira, independência e liderança. Este é mais um motivo pelo qual é essencial levar o desenvolvimento das habilidades empreendedoras para as escolas, empoderando as estudantes para a escolha de seu futuro profissional.
Uma personagem que pode apoiar as meninas no desenvolvimento do empreendedorismo é a Mulher Maravilha. Além de ser um ícone da cultura geek, ela oferece lições valiosas sobre empreendedorismo e empoderamento para as mulheres. Sua determinação, coragem e habilidades de liderança são características que podem inspirar estudantes a seguirem seus próprios caminhos empreendedores. Veja, abaixo, algumas lições que podemos aprender com a Mulher Maravilha.
Autoconfiança e resiliência
Acreditar em si mesma é fundamental para qualquer empreendedora. A Mulher Maravilha confia em suas habilidades e usa isso para enfrentar desafios. Embora nem sempre as coisas saiam como planejado, ela enfrenta as adversidades e não desiste.
Trabalho em equipe e parceria
Apesar de ser uma heroína solo, a Mulher Maravilha também sabe trabalhar em equipe quando necessário. Isso demonstra a importância da colaboração para o sucesso empreendedor. Ao trabalhar em parceria com o outro, o empreendedor pode poupar esforço e tempo.
Empatia e justiça
A capacidade de entender e se colocar no lugar do outro é fundamental para construir relacionamentos sólidos, tanto nos negócios quanto na vida pessoal. A Mulher Maravilha demonstra empatia e justiça ao lutar não apenas pelos seus próprios ideais, mas também pelos direitos e liberdades de todos. No empreendedorismo, a empatia permite entender as necessidades do outro, criando soluções mais eficazes e impactantes.
Em conclusão, o empreendedorismo feminino é uma ferramenta poderosa para capacitar as mulheres, especialmente as estudantes, a se tornarem protagonistas de suas vidas e de seu futuro profissional. Ao promover o empreendedorismo nas escolas, estamos preparando as próximas gerações de líderes, contribuindo para um mundo mais igualitário e diversificado.
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